sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Os insensatos gálatas


1. Leia Gálatas 3:1-5.

Resuma abaixo o que Paulo está dizendo a eles. Em que sentido podemos
estar em perigo de cair na mesma armadilha espiritual, de começar bem e
depois cair no legalismo?

Diversas traduções modernas têm tentado captar o sentido das palavras de Paulo no verso 1,
sobre os gálatas “insensatos”. A palavra que Paulo usa, em grego, é
ainda mais forte do que essa. A palavra é anoetoi, que vem da palavra
para mente (nous). Literalmente, significa “estúpido”. Os gálatas não
estavam pensando. Paulo não parou por aí: ele disse que, visto que eles
estavam agindo de maneira tão insensata, ele queria saber se algum
mágico havia lançado um feitiço sobre eles. “Quem os enfeitiçou?” Sua
escolha de palavras aqui pode até sugerir que a principal fonte por trás
da condição deles era o diabo (2Co 4:4).


O que deixou Paulo tão perplexo sobre a apostasia dos gálatas
com relação ao evangelho foi que eles sabiam que a salvação é enraizada
na cruz de Cristo. Eles não poderiam ter dúvidas sobre isso. A palavra
traduzida como “representado” ou “exposto” (RC, RA) em Gálatas 3:1
significa literalmente “anunciado em cartaz”, ou “retratado”. Era usada
para descrever todas as proclamações públicas. Paulo estava dizendo que
a cruz era tão importante em sua pregação que os gálatas tinham, com
efeito, visto o Cristo crucificado com os olhos da mente (1Co 1:23; 2:2). Em certo sentido, ele estava dizendo que, por suas ações, eles estavam se afastando da cruz.


Então, Paulo comparou a experiência dos gálatas com a forma pela
qual eles, no começo, haviam experimentado a fé em Cristo. Para isso,
ele fez algumas perguntas retóricas. Como eles haviam recebido o
Espírito, ou seja, como eles haviam se tornado cristãos, no começo? E de
uma perspectiva ligeiramente diferente, por que Deus havia dado o
Espírito? Foi porque eles haviam feito algo para merecê-­Lo?


Certamente, não! Em vez disso, foi porque eles haviam acreditado
nas boas-­novas do que Cristo já havia feito por eles. Tendo começado
tão bem, o que faria com que pensassem que então eles tinham que passar a
confiar em seu próprio comportamento?

Quantas vezes você pensou: “Estou me saindo muito bem”? “Sou um
cristão bastante sólido, não faço isso, não faço aquilo...”? E então,
mesmo de maneira sutil, você está pensando que é de algum modo
suficientemente bom para ser salvo? O que há de errado com essa
situação?

Enviado por Fatinha Gregório via orkut

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