sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O evangelho no Antigo Testamento


Gálatas 3:8

diz: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os
gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos
os povos” (Gl 3:8).
Paulo escreveu que não somente o evangelho foi pregado a Abraão, mas
que foi pregado por Deus; assim, esse foi o verdadeiro evangelho. Mas,
quando Deus pregou o evangelho a Abraão? A citação de Paulo de

Gênesis 12:3 indica que ele tinha em mente a aliança que Deus fez com Abraão quando o chamou, em Gênesis 12:1-3.

6. Leia Gênesis 12:1-3. Qual era a natureza da aliança que Deus fez com Abraão?



A base da aliança de Deus com Abraão estava centralizada nas
promessas de Deus a ele. Deus fez quatro promessas a Abraão. As
promessas de Deus a Abraão são incríveis porque são completamente
unilaterais. Deus fez todas as promessas. Abraão não prometeu nada. A
maioria das pessoas tenta se relacionar com Deus de modo contrário. Nós
geralmente prometemos que O serviremos, somente se Ele, em troca, fizer
alguma coisa por nós. Mas isso é legalismo. Deus não pediu que Abraão
prometesse nada, mas que aceitasse Suas promessas pela fé. Claro, isso
não foi uma decisão fácil, porque Abraão teve que aprender a confiar
totalmente em Deus e não em si mesmo (Gn 22). O chamado de Abraão ilustra, portanto, a essência do evangelho, que é salvação pela fé.



Alguns erroneamente concluem que a Bíblia ensina duas formas de
salvação. Eles afirmam que, nos tempos do Antigo Testamento, a salvação
era fundamentada na guarda dos mandamentos; então, como isso não deu
muito certo, Deus aboliu a lei e tornou possível a salvação pela fé.
Nada poderia estar mais longe da verdade! Como Paulo escreveu em Gálatas 1:7, há apenas um evangelho.

7. Que outros exemplos você pode encontrar no Antigo Testamento sobre salvação unicamente pela fé? Lv 17:11; Sl 32:1-5; 2Sm 12:1-13; Zc 3:1-4

Muitas vezes ouvimos a expressão “graça barata”. Contudo, essa
ideia é incorreta. A graça não é barata, é gratuita (pelo menos para
nós). Mas nós a arruinamos, quando pensamos que, por meio de nossas
obras, podemos adicionar algo a ela, ou quando pensamos que podemos
usá-la como desculpa para o pecado. Em sua própria experiência, para
qual desses dois caminhos você está mais inclinado a se dirigir? Como
você pode mudar de direção?

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