terça-feira, 25 de outubro de 2011

Justiça poética


Ester 3:1-11; 7:1-10

…A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. —Romanos 12:19

Jeremias 6–8
1 Timóteo 5

Durante quase um ano, um ex-colega editor viveu sob a ameaça de demissão. Por razões desconhecidas, um novo chefe do departamento começou a preencher os arquivos do seu pessoal com comentários negativos. Mas, no dia em que meu amigo esperava perder seu emprego, o novo chefe foi demitido.

Quando os israelitas foram levados cativos à Babilônia, um judeu chamado Mordecai se encontrou nesse tipo de situação. Hamã, o mais engrandecido que estava com o rei Assuero, esperava que todo oficial real se ajoelhasse e o honrasse, mas Mordecai recusou prostrar-se a alguém além de Deus (Ester 3:1-2). Esta atitude ultrajou Hamã, fazendo-o decidir destruir não apenas Mordecai, mas todos os judeus em todo o império Persa (vv.5-6). Hamã convenceu Assuero a assinar um decreto autorizando a destruição de todos os judeus e começou a construir uma forca para a execução de Mordecai (5:14). Mas, numa surpreendente reviravolta dos acontecimentos, Hamã foi executado na forca que construíra para Mordecai, e o povo judeu foi poupado (7:9-10; 8).

Em literatura, isso se chama justiça poética. Nem todos são justiçados de maneira tão dramática, mas a Escritura promete que, um dia, Deus vingará toda a injustiça (Romanos 12:19). Enquanto esperamos, devemos fazer o que pudermos para trabalhar por justiça e devemos deixar os resultados nas mãos de Deus.

A balança da justiça divina sempre se equilibra — se não equilibrar aqui, será no porvir.
25 de outubro de 2011

Julie Ackerman Link


Publicado no devocionário Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário 4º trimestre de 2011

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