É impossível o mar não rugir
Nos rochedos gigantes
Sublimes além
É impossível o sol não brilhar
Ou a terra girar
Pelo espaço também
É impossível a flor não se abrir
Na gentil primavera
Quando Deus a florir
Impossível será para mim
Me afastar desta luz
Sempre terna sem fim
Impossível será para Deus
Não ouvir os meus rogos
sou um dos filhos seus.
É impossível o mortal não morrer
Ou voltar a viver do sepulcro cruel
É impossível a mente humana
Galgar as distâncias infidas do céu
É impossível o homem contar
Os grãos de areia da beira do mar.
Música de Edison Coelho
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