sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Trindade e salvação


O evangelho de João dá uma atenção direta e consciente à
natureza única de Deus. João parece estar plenamente consciente da
unicidade, e não obstante, “trindade” de Deus.

11. Leia as palavras de Cristo nos capítulos 14 a 16 de
João e conte o número de referências às três pessoas da Divindade. Como
essas passagens nos ajudam a entender a realidade dessa importante
verdade?

Essa passagem do evangelho de João é a mais extensa
concentração de referências ao Deus de três pessoas coiguais. Aqui, a
dinâmica entre as pessoas da Trindade aparece repetidamente. A doutrina
da Trindade, longe de ser uma especulação abstrata, é a conclusão
inevitável que vem de um estudo sistemático das Escrituras.


De especial importância nesse contexto é a divindade de Cristo.
Se Jesus não fosse plenamente Deus, então tudo o que tivemos foi o
Senhor transferindo para outra pessoa o castigo pelos nossos pecados, em
lugar de assumir a responsabilidade. O ponto central do evangelho é que
o próprio Deus estava na cruz suportando os pecados do mundo. Qualquer
coisa menos do que isso despojaria a expiação de tudo que a tornou tão
poderosa e eficaz.


Pense nisto: se Jesus fosse apenas um ser criado, e não
plenamente Deus, então, sendo uma criatura, como Ele poderia suportar
toda a ira de Deus contra o pecado? Qual ser criado, não importando sua
posição exaltada, poderia salvar a humanidade da violação da santa lei
de Deus?


Se Jesus não fosse divino, a lei de Deus não seria tão sagrada
como o próprio Deus, porque a violação dela seria algo que um ser criado
pudesse expiar. A lei apenas seria tão sagrada como aquele ser criado, e
não tão sagrada como o Criador. O próprio pecado não seria tão mau se
tudo que ele exigisse fosse a morte de uma criatura e não a do Criador
para expiá-lo. O fato de ter sido necessário o próprio Deus, na pessoa
de Cristo, para sanar o pecado, apresenta forte evidência da gravidade
do pecado.


Além disso, nossa segurança de salvação por meio do que Cristo
fez por nós e não por nossas obras, vem do fato de que o próprio Deus
pagou a penalidade pelos nossos pecados. O que poderíamos fazer para
acrescentar a isso? Se Cristo fosse criado, talvez pudéssemos
acrescentar algo. Mas, com Deus, o Criador, sacrificando a Si mesmo
pelos nossos pecados... seria quase uma blasfêmia acreditar que
pudéssemos fazer algo para complementar esse sacrifício. Assim, se
Cristo não fosse divino, a expiação teria sido fatalmente comprometida.

Pense por um momento: o Criador do Universo morreu em seu
lugar, ocupando sua posição, para que você tivesse a promessa da vida
eterna nEle. Como você pode obter esperança e certeza dessa incrível
verdade? À luz dessa realidade, o que mais importa realmente?

Enviado por Fatinha Gregório via orkut

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